Métodos de Investigação de Alta Resolução: Uma Evolução?
A evolução que os métodos de alta resolução estão provocando na Investigação Ambiental A DD038 da CETESB (o órgão ambiental do Estado de São Paulo) de fevereiro de 2017 trouxe novos elementos para o gerenciamento de áreas contaminadas, dentre eles a recomendação da utilização de métodos de investigação de alta resolução em áreas com “complicações associadas” ao meio físico e à distribuição dos parâmetros químicos de interesse. Na minha opinião, as técnicas de alta resolução n

Geologia de “bolo de camadas”: vai um pedaço?
As armadilhas do uso indiscriminado da geologia de “bolo de camadas” A geologia ou estratigrafia de “bolo de camadas” (layer cake) é uma aplicação radical, mas, até certo ponto intuitiva, de três princípios básicos da Geologia definidos por Nicolaus Steno no século XVII (1667): o Princípio da sobreposição das camadas, o Princípio da continuidade lateral e o Princípio da horizontalidade original. Para quem não conhece o Steno ou não está familiarizado com seus princípios, deix

3 ações para melhorar a investigação de zonas de baixa condutividade do solo
O que acontece quando são aplicadas técnicas inadequadas na investigação de contaminações em zonas de baixa condutividade hidráulica do solo? Primeiro, o que são zonas de baixa condutividade hidráulica do solo? Em poucas palavras, são zonas no solo, por exemplo uma camada, com características físicas e composicionais que favorecem a sorção de contaminantes. Estas camadas podem então armazenar contaminantes e posteriormente libera-los por difusão e/ou advecção lenta. Processos

Desmistificando o uso da Geologia no gerenciamento de áreas contaminadas
Ao longo da minha atuação no gerenciamento de áreas contaminadas, muitas vezes encontrei algum tipo de resistência à aplicação de conceitos geológicos que fossem além da simples interpretação textural de perfis e da montagem de seções baseadas apenas nesta interpretação. Por exemplo, defender a identificação de ambientes deposicionais já me rendeu algumas críticas do tipo “isto é geologia demais”, apesar de autores como PAYNE et al. (2008) defenderem a interpretação genética
